Cinema, Televisão, Publicidade, Vídeos de Música, Fotografia,..., tudo o que contenha IMAGEM será alvo de comentários, opiniões e tudo o mais que nos der na real gana. Se somos críticos? Claro que não! Mais sabedores? Podemos garantir que também não. Mas afinal, se toda a gente pode...
Tenho vindo, pouco a pouco, a ficar fã da revista Vanity Fair. Começou com o Spiritual Stretching - que sinceramente a quinta fotografia me faz lembrar as dolorosas aulas com a minha primeira aula de yoga.
Depois, passou aquele trabalho incrível on de a grande Scarlett Johansson aparece sem trajes. (ah e a outra também está nua, mas não tem o impacto da Musa do Woody)Agora, assim sem mais nada lançam um ensaio fotográfico sendo o tema os filmes do Hitchcock. Fica a minha preferida. O resto da colecção é possível encontrar aqui.
Atenção: o post lê-se melhor com a banda sonora adequada.
Este filme leva-me de volta a Lisboa, numa noite gélida de Sábado, em que a sessão da meia-noite do Monumental nos aqueceu a Alma.
O argumento, tal como em "A Vida é Bela" serve-se de uma história de Amor lindíssima que só se percebe no fim para, de forma implícita e muito subtilmente ir mostrando os horrores da Guerra. Benigni é um Professor Universitário, apaixonado por uma mulher e todas as noites sonha com o seu casamento. Pormenor: no casamento, entre os convidados, destacam-se Jorge Luis Borges e Marguerite Yourcenar e ao piano: Tom Waits, que interpreta a canção que provavelmente ainda estão a ouvir. Ela, interpretada pela Nicoletta Braschi, mulher e musa de Benigni na vida real, não lhe liga patavina.
Sim, é excessivamente romântico e lamechas (so what?) e uma versão optimista da Humanidade e do mundo real. Benigni é capaz de transformar o acontecimento mais triste e dramático numa comédia digna do nome de Fellini. E também é um facto que é dos poucos realizadores capazes de fazer rir e chorar na mesma cena e sobre o mesmo assunto.
A banda sonora ficou, uma vez mais, a cargo de Nicola Piovani um dos grandes compositores da actualidade.